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Resultados da pesquisa por: violência
20/04/2024
MAPA DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO: PRIMEIRA ATUALIZAÇÃO TRAZ DADOS INÉDITOS
Em reportagem especial sobre os direitos das mulheres, o Jornal Nacional, da TV Globo, trouxe um dado alarmante: apenas 2 em cada 10 brasileiras se consideram bem-informadas sobre a Lei Federal Maria da Penha. A fonte da informação, divulgada em primeira mão pelo veículo, foi o Mapa da Violência de Gênero, que realizou sua primeira atualização desde o lançamento da plataforma, no final de 2023. A pesquisa revelou ainda que mais de metade das brasileiras já sofreram algum tipo de violência doméstica ao longo de suas vidas, mas parte delas ainda não se reconhece exatamente como vítima. “Os dados apresentados pelo Mapa Nacional da Violência de Gênero mais uma vez mostram a situação alarmante da realidade vivenciada pelas mulheres no Brasil. Estamos diante de um cenário que exige uma resposta integrada e urgente por parte do setor público, do setor privado e da sociedade. Precisamos assumir o compromisso de enfrentar a violência contra a mulher, utilizando esses dados como um impulso para implementar estratégias mais eficazes e assertivas, bem como apoiar àquelas que precisam de nossa solidariedade e proteção”, afirmou Daniela Grelin, diretora executiva do Instituto Avon. Esta é a primeira vez, desde 2005, que a Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher apresenta recortes estaduais, possibilitando uma análise mais aprofundada do cenário de diferentes territórios do país. Entre os dados inéditos apurados a partir de entrevistas com mais de 20 mil mulheres, destacam-se:
- 48% já passaram por alguma situação de violência doméstica e familiar;
- 30% reconheceram a violência vivida e a nomearam como tal;
- 18% ainda não se identificam espontaneamente como vítimas, mas quando apresentadas a situações específicas de violência doméstica, admitiram ter passado por elas – dado que indica que o número de brasileiras que sofrem violações é muito maior do que os registros oficiais.
Lançamento internacional aconteceu nos eventos do Pacto Global da ONU
Em março, Daniela Grelin, ao lado de Beatriz Accioly, coordenadora de Parcerias do Instituto Avon, e Maria Teresa Prado, coordenadora do Observatório da Violência contra a Mulher do Senado, apresentaram o Mapa da Violência durante os eventos do Pacto Global da ONU – Rede Brasil, cujo tema foi o papel das empresas na defesa dos direitos humanos das mulheres. Os eventos aconteceram em Nova Iorque e a delegação brasileira contou com nomes como a socióloga e primeira-dama do Brasil, Janja da Silva, a deputada federal Benedita da Silva, a ministra das Mulheres do Brasil, Cida Gonçalves, entre outras lideranças empresariais, representantes da sociedade civil, membros da imprensa, autoridades da ONU e autoridades governamentais.20/04/2024
AÇÕES DE CONSCIENTIZAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA
A 34ª edição da Pesquisa Anual do FGVcia sobre o Mercado Brasileiro de TI e Uso nas Empresas, divulgada em 2023, revelou que há 249 milhões de celulares inteligentes em uso no Brasil, o equivalente a 1,2 smartphone por habitante, tornando a internet um dos meios mais eficazes para impactar o maior número possível de pessoas. Por isso, o mundo on-line foi a estratégia do Instituto Avon para duas importantes ações de conscientização para o enfrentamento à violência, realizadas no início do ano. Em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), a campanha “Carnaval sem Assédio” contou com posts informativos em nossas redes sociais para relembrar os foliões de que assédio não é flerte e que respeitar os limites e a dignidade do outro é fundamental em qualquer situação. As publicações trouxeram dicas de como agir em meio a uma situação de violência contra mulheres e como identificá-las e oferecer ajuda, gerando milhares de compartilhamentos por meio das hashtags #InstitutoAvon #CarnavalComRespeito #NãoéNão #Carnaval2024 #FoliaComResponsabilidade #CarnavalSemAssédio. Ao longo do mês seguinte, uma completa campanha voltada ao Dia Internacional da Mulher compartilhou as atualizações do Mapa da Violência de Gênero, com a divulgação dos novos dados da plataforma em nossas redes sociais, trouxe informação sobre os diferentes tipos de violência para orientar no reconhecimento dos sinais e como agir diante deles, e trouxe a Ângela, nossa porta-voz no enfrentamento à violência contra mulheres e meninas, divulgando o WhatsApp (11) 94494-2415 para atendimento e orientação gratuitos a mulheres em situação de violência doméstica. Para ficar por dentro das nossas ações, projetos e campanhas, siga-nos nas redes sociais:
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20/04/2024
JORNAL NACIONAL DIVULGA DADOS DO MAPA DA VIOLÊNCIA EM REPORTAGEM SOBRE DIREITOS DAS MULHERES
Somente 20% das mulheres brasileiras se consideram bem-informadas sobre a Lei Federal Maria da Penha. Esse dado alarmante, que faz parte da primeira atualização do Mapa Nacional da Violência de Gênero - uma parceria entre Instituto Avon, Senado Federal e Gênero e Número - foi divulgado no Jornal Nacional, da TV Globo, em reportagem sobre os direitos das mulheres. Em entrevista para o jornal, Daniela Grelin, diretora executiva do Instituto Avon, revelou outro dado inédito do estudo: quase metade das brasileiras com mais de 16 anos já sofreram algum tipo de violência. "Na prática, são 40 milhões de mulheres brasileiras. E cabe a pergunta: será que os mecanismos, os equipamentos públicos, estão prontos para atender a esta demanda?", questionou Daniela.
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Novos recortes por estado
Agora, a plataforma apresenta novos recortes, incluindo dados estaduais, da 10ª edição da Pesquisa Nacional de Violência Contra a Mulher, realizada pelo Observatório da Mulher Contra a Violência e o Instituto DataSenado, ambos de Senado Federal. Embora os índices não superem 35% por estado, as localidades em que há maior conhecimento sobre a Lei Maria da Penha entre a população feminina são Distrito Federal (33%), Paraná (29%) e o Rio Grande do Sul (29%). Já as mulheres do Norte e Nordeste são as que afirmam conhecer menos a Lei Maria da Penha, principalmente no Amazonas (74%), Pará (74%), Maranhão (72%), Piauí (72%), Roraima (71%) e Ceará (71%). De acordo com Daniela Grelin, é necessário ampliar os esforços para a construção de medidas educativas e de conscientização sobre leis, recursos e políticas públicas voltadas para o enfrentamento à violência de gênero. "Esses dados revelam uma lacuna alarmante na comunicação entre o poder público e mulheres de todos os estados brasileiros, demonstrando a ineficiência da transmissão de informações sobre os mecanismos de apoio e proteção previstos na legislação do país. Isso impacta diretamente na autonomia dessas mulheres, pois o conhecimento sobre o tema é fundamental para que possam reivindicar seus direitos e romper ciclos de agressões e abusos”, explica. Em relação ao grau de conhecimento sobre os serviços que integram a rede de proteção à mulher, nota-se um equilíbrio entre as unidades federativas brasileiras. A delegacia da mulher é o serviço mais conhecido entre elas (95%), enquanto a Casa da Mulher Brasileira, por sua vez, é conhecida por somente 38% das entrevistadas. "Os dados estaduais inéditos da Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher possibilitam, pela primeira vez, um olhar mais próximo da realidade do problema, detalhado por estado. A pesquisa, que já trazia o olhar geral das brasileiras, agora traz a voz com sotaque das mulheres de todas as unidades da federação. É uma ferramenta importante para quem está na linha de frente da criação de leis, políticas públicas e programas que de fato funcionem e que sejam mais adequados às especificidades de cada estado. Esses dados dão vida aos números, trazendo a experiência das mulheres reais, de suas vivências, das violências vividas e até das violências que aconteceram, mas não foram percebidas. Dessa forma podemos dar visibilidade para a real dimensão do problema e reduzir o abismo existente entre os dados de violência a que temos acesso e a realidade vivida de fato pelas mulheres brasileiras”, destaca Maria Teresa Prado, coordenadora do Observatório da Mulher contra a Violência do Senado Federal. Já a presidente e diretora de conteúdo da Gênero e Número, Vitória Régia da Silva, destaca que "a Lei Maria da Penha criou uma série de mecanismos de assistência e proteção a mulheres em situação de violência doméstica e familiar, mas a dificuldade em reconhecer situações de violência e a falta de conhecimento dos próprios direitos podem impedir que as vítimas tenham acesso aos serviços da rede de proteção. Os dados evidenciados pela pesquisa são essenciais para compreendermos essas lacunas de informação e mudarmos esse cenário". Gaúchas são responsáveis pelo maior número de medidas protetivas A pesquisa levantou, também, o número de mulheres que declaram ter solicitado medidas protetivas para a sua segurança. O índice nacional é de 27% e se mantém nessa faixa em quase todo o território, com exceção do Rio Grande do Sul – um dos estados com maior conhecimento sobre a Lei Maria da Penha – onde 41% das mulheres que sofreram violência com base no gênero solicitaram medidas protetivas.20/04/2024
METADE DAS MULHERES BRASILEIRAS JÁ SOFRERAM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, APONTA MAPA DA VIOLÊNCIA
Metade das mulheres brasileiras já sofreram algum tipo de violência doméstica ao longo de suas vidas, mas parte delas ainda não se reconhece exatamente como vítima. O dado faz parte da primeira atualização do Mapa Nacional da Violência de Gênero, desenvolvido em parceria pelo Instituto Avon, o Observatório da Mulher Contra a Violência (OMV) e o DataSenado, ambos do Senado Federal, e a Gênero e Número. Esta é a primeira vez, desde 2005, que a Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher apresenta recortes estaduais, possibilitando uma análise mais aprofundada do cenário de diferentes territórios do país. Entre os dados inéditos apurados a partir de entrevistas com mais de 20 mil mulheres, destacam-se:
- 48% já passaram por alguma situação de violência doméstica e familiar;
- 30% reconheceram a violência vivida e a nomearam como tal;
- 18% ainda não se identificam espontaneamente como vítimas, mas quando apresentadas a situações específicas de violência doméstica, admitiram ter passado por elas – dado que indica que o número de brasileiras que sofrem violações é muito maior do que os registros oficiais.
Recortes estaduais
Apesar da incidência de violência doméstica ocorrer de maneira relativamente uniforme em todo o território nacional, a pesquisa identificou que estados da região Norte do Brasil, como Amazonas (57%), Amapá (56%), Rondônia (55%) e Acre (54%), atingem patamares ainda maiores do que os índices nacionais. A região Sudeste também chama atenção, com Rio de Janeiro e Minas Gerais, ambos com 53%. O levantamento ainda mostra que aproximadamente 7 em cada 10 brasileiras conhecem alguém que sofreu violência doméstica. Esse índice é ainda maior nos estados das regiões Norte e Nordeste: cerca de 68% das brasileiras que afirmam terem uma amiga, familiar ou conhecida que já vivenciou agressões ou abusos em razão de gênero, com destaque para as tocantinenses (75%), acreanas (74%), amazonenses (74%), pernambucanas (72%) e alagoanas (72%). Outro dado destacado pela pesquisa é a estimativa de mulheres que passam por violência doméstica ao longo da vida. De 40 milhões mulheres brasileiras, mais de 8 milhões paulistas e mais de 4 milhões mineiras já vivenciaram algum tipo de situação violenta. “A pesquisa com dados estaduais é um marco importante. Entrevistar mais de 21 mil mulheres e gerar resultados 100% probabilísticos, em estados com realidades tão diversas, foi um grande desafio superado com excelência pela equipe do DataSenado. Na análise dos resultados já ficou claro que ainda temos muito para avançar, que para chegarmos em respostas mais locais, precisamos de uma amostra ainda maior. No futuro, queremos que o diagnóstico seja ainda mais profundo. Sabemos que quanto mais nos aproximarmos dessa mulher, dessa vivência, maior será nossa contribuição. Além dos resultados estaduais, a questão da subnotificação é algo que está no radar o tempo todo. Ao olharmos para o que não está registrado, o que não é declarado, podemos encontrar possíveis falhas na comunicação do problema, seja por parte da mulher que sofre violência e não procura ajuda, seja por parte do Estado que ainda não atende às necessidades dessa mulher” destaca Maria Teresa Prado, coordenadora do Observatório da Mulher contra a Violência do Senado Federal.Mapa Nacional da Violência de Gênero
Lançado em novembro de 2023, o Mapa Nacional da Violência de Gênero é uma plataforma interativa que reúne os principais dados nacionais públicos e indicadores de violência contra as mulheres do Brasil, incluindo a Pesquisa Nacional de Violência contra as Mulheres -- a mais longa série de estudos sobre o tema no país. Dos dias 21 de agosto a 25 de setembro de 2023, 21.787 mulheres de 16 anos ou mais foram entrevistadas por telefone, em amostra representativa da opinião da população feminina brasileira. “Em um país continental como o Brasil, é fundamental a disponibilidade e a análise dos dados de violência de gênero por região e estados, porque eles podem trazer insights importantes sobre as barreiras de acesso e informação em cada território. Sem dados, não temos políticas públicas eficazes para o enfrentamento da violência contra mulheres”, destaca Vitória Régia da Silva, Presidente e Diretora de Conteúdo da Gênero e Número.20/04/2024
VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES COM DEFICIÊNCIA: MATÉRIA CITA DADOS DO MAPA DA VIOLÊNCIA
Em sua versão digital, a revista Marie Claire traz uma reportagem sobre como a violência de gênero afeta as mulheres com deficiência, raramente incluídas no debate sobre a questão, e o despreparo dos aparatos públicos para resguardar seus direitos e garantir mais acessibilidade para denúncias e acolhimento. Entre os dados citados, a matéria reforça que 60% das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar no Brasil não fazem boletim de ocorrência, informação obtida no Mapa Nacional da Violência de Gênero, projeto do Senado Federal em parceria com Instituto Avon e Gênero e Número que se tornou referência na imprensa, governo e meio acadêmico sobre a questão da violência contra a mulher no país. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. imagem: Getty Images
20/04/2024
UMA ANÁLISE ATRAVÉS DOS DADOS REVELADOS PELO MAPA NACIONAL DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO
O lançamento do Mapa Nacional da Violência de Gênero - plataforma interativa de dados públicos sobre violência contra as mulheres desenvolvida em parceria pelo Instituto Avon, o Observatório da Mulher contra a Violência do Senado Federal e a Gênero e Número - trouxe à luz dados alarmantes sobre a escalada da violência, que levantam a questão: será que há de fato um aumento nas ocorrências ou trata-se de um aumento das notificações? Em artigo para o Fórum CNN, do portal CNN Brasil, Daniela Grelin, diretora executiva do Instituto Avon, faz uma análise sobre esses dados revelando, entre outras informações, que o fenômeno é inverso ao que se possa imaginar: há um alto índice de subnotificação por parte das mulheres em situação de violência, da ordem de 6 a cada 10 mulheres que não procuram os órgãos competentes para denunciar a agressão. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.
20/04/2024
A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA FORA DAS ESTATÍSTICAS: POR QUE NÚMEROS SERIAM MAIORES
Uma das principais inovações trazidas pelo Mapa Nacional da Violência de Gênero - plataforma desenvolvida em parceria pelo Senado Federal, Instituto Avon e Gênero e Número - é o Índice de Subnotificação Inconsciente, que estima a quantidade de vítimas de violência que não procuram as autoridades policiais do país e, portanto, não são computadas para as estatísticas oficiais. Os dados mais recentes apontam que 60% das mulheres se enquadram nesse perfil. Em artigo para UOL Universa, Beatriz Accioly, coordenadora de Parcerias, Políticas Públicas e Estratégia do Instituto Avon, aborda a importância de ferramentas como o Mapa da Violência para garantir o acesso a dados de qualidade sobre o tema e lança um questionamento: o que fazer diante deste cenário para avançarmos nas medidas de enfrentamento às violências contra as brasileiras? Para ler o artigo, clique aqui.
20/04/2024
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20/04/2024
MAPA NACIONAL DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO É LANÇADO NO SENADO, EM BRASÍLIA
O dia 22 de novembro de 2023 representa uma data importante para o enfrentamento às violências contra mulheres e meninas no Brasil com o lançamento do Mapa Nacional da Violência de Gênero, uma parceria entre o Instituto Avon, o Observatório da Mulher Contra a Violência (OMV) do Senado Federal e a organização de jornalismo de dados Gênero e Número. A cerimônia de apresentação da plataforma foi realizada no Senado Federal, em Brasília, com a presença do ministro da Justiça, Flavio Dino, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a procuradora da Mulher do Senado, senadora Zenaide Maia, e a diretora da Secretaria de Transparência do Senado, Elga Mara Teixeira Lopes, compondo a mesa principal. Gratuita e interativa, a plataforma está disponível para todas as cidadãs e cidadãos no http://www.senado.leg.br/omv/mapadaviolencia e reúne informações de cinco bases de dados: o Sistema Nacional de Segurança Pública (Sinesp/MJSP); Base Nacional de Dados do Poder Judiciário (DataJud/CNJ); SIM e Sinan, do Sistema Único de Saúde (SUS); e a Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher, realizada pelo Instituto DataSenado em parceria com o OMV. Uma das principais inovações do Mapa é o Índice de Subnotificação, que estima a quantidade de vítimas de violência que não procuram as autoridades policiais do país e, portanto, não são computadas para as estatísticas oficiais. O programa Fantástico, da Rede Globo, revelou com exclusividade os números alarmantes dessa subnotificação: seis em cada dez mulheres que sofrem violência não fazem registro policial. Fruto de uma parceria entre Estado e sociedade civil, o Mapa pretende contribuir para a qualificação e unificação de dados que poderão servir como subsídios para formulação e monitoramento de políticas públicas baseadas em evidências. Os números estão disponíveis em gráficos amigáveis que destacam séries históricas e recortes regionais e étnico-raciais. “O lançamento desta plataforma interativa é muito importante para pautarmos políticas públicas e ações focadas no enfrentamento das violências contra mulheres e meninas. Ela só se tornou possível graças a uma colaboração intensa e profícua entre o setor público (Senado) e organizações privadas como o Instituto Avon e a Gênero e Número”, afirma a diretora executiva do Instituto Avon, Daniela Grelin. O Mapa foi destaque na imprensa de todo o país, com publicações no jornal Folha de S. Paulo, revista Marie Claire, no IG Delas, no G1 e nas versões impressas do jornal O Estado (MS) e O Estado de Minas.
Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher
Disponibilizada no Mapa Nacional da Violência de Gênero, a 10ª edição da Pesquisa Nacional de Violência Contra a Mulher traz o maior levantamento do país sobre o tema, com mais de vinte mil mulheres entrevistadas para esta edição. Realizada pelo Instituto DataSenado em parceria com o Observatório da Mulher Contra a Violência (OMV), ambos do Senado Federal, a pesquisa foi criada para servir de subsídio para a elaboração da Lei Maria da Penha e é realizada a cada dois anos, desde 2005. Você pode consultá-la na plataforma Mapa da Violência ou em https://institutoavon.org.br/21diasdeativismo/mapa-da-violencia/20/04/2024
ENTRELAÇADAS: 21 DIAS PELO FIM DAS VIOLÊNCIAS CONTRA A MULHER
Para o Instituto Avon, nenhuma mulher precisa enfrentar a violência sozinha. Nesses 20 anos, temos dado as mãos às mulheres em seus momentos de maior fragilidade, fornecendo informações e cercando-as com uma rede de apoio para que possam se fortalecer e recomeçar. Com a campanha Entrelaçadas: 21 Dias Entrelaçadas pelo Fim das Violências contra a Mulher, ratificamos esse compromisso firmado há duas décadas para reforçar a importância da união feminina para a ampliação dessas redes de apoio, promover a conscientização sobre os diferentes tipos de violências existentes e mostrar como é possível buscar ajuda nesses casos. “Entrelaçadas é uma campanha que convida as mulheres e homens a entenderem o seu papel no enfrentamento às violências contra as mulheres. Quando as pessoas entendem a importância da rede de suporte e de ser apoio para quem sofre violência, fica mais fácil promover uma jornada de transformação na vida de quem precisa. Afinal, quando mulheres se conscientizam sobre a violência e se unem, criam laços regeneradores entre si, além de se fortalecerem como indivíduos e vetores de mudança social”, explica Daniela Grelin, diretora executiva do Instituto Avon.